From Here To Eternity - NIGHTERA - Benvindos ao Éter Negro

[torsdag, juni 5]

Assim como quando acordamos para nossa ânima
Acorde por favor...
Tanto quanto te peço, peço a mim...
Tento encontrar-me dentro de teus sonhos..
.Perguntas rodeiam-me...
Será real o outro lado??
Ou é o que minha mente quer??
E o tempo clareia... Hoje não quero sol, que seja só por hoje...
quero permanecer sem luz alguma, no meu momento, para tentar entender o que se passa...
para ouvir àquela que mora aqui dentro...
Tempo juntos....
Tempos sem ninguém...
Tempo em que desvenciliamo-nos de nossas vidas,para com nossa alma ter...
a reminiscência de um tempo em que não vivi a rondar-me...e esvanescer-se como este dia que vos profiro...
Tão difícil imaginar...como uma chama que ateia fogo a tudo o que é mundano que conhecemos...
devemos segurar em nossos braços nossa virtudes, mas apenas aquelas as quais ninguém foi capaz de enxergar...
Pois só estas são reais...
Dê-me um dia diferente deste...
E eu tentarei experimentá-lo
sempre um dia diferente, de alguma forma...
Sopre vida por entre teus dedos e tente também ver a ti de outra maneira...
esta vida não nos pertence...ou apenas por um segundo tão curto quanto um sonho, que despedaça-se com o tempo e some...
entre as nuvens, mais belas e assustadoras...
nuvens que trazem as trevas de uma nova tempestade...

*** listening: Moonspell - Opium***

Todos morremos cedo...
Antes que se visse o dia que chegaria...
E diriam de nosso futuro por cada redenção que enfrentamos,
E ririam abismados de nossas mentes que insanas procuravam respostas cabíveis ao nível do horizonte que nos cercava...por todos os lados procuravam por espíritos que dilacerados esperavam por uma chance......
A chance de tocar o corpo humano novamente...
...como este que fora o seu ...e o meu...
todavia procuravam por um encantamento, talvez, para que fossem enviados de onde vieram,como uma poção mágica antiga e que curaria a nós todos...
Como se fôssemos dependentes de certas coisas que não se deve imaginar......
assim como os lírios que ao inverno entregam-se em toda sua plenitude, assim como a força que antecede ao inverno e que arranca as folhas das árvores uma a uma...
elas também morrem... renascem para a luz...
Ora, nada morre....
Estaremos sempre aqui de uma forma ou de outra...
Qual seria o discípulo de toda essa inverdade que vos profiro??
Quem seria aquele que me ouviria nesse centro de distúrbios, determinado a ficar, quando deseja afastar-se??
Tente curar minhas feridas e estas, então, sem mais, atingirão a ti...
A ti que tenta curar-me...Não, realmente não seria um bom procedimento a ser tomado...
Tome minhas mãos e veja... são tantas as marcas, que já não se pode mais contá-las...
O que seria dessas palavras, se não fosse o leitor, o qual lhes dá a vida...mesmo que estas não a tenham...
Palavras de uma pessoa sem crenças... ou com tantas diferentes, que não as consegue diferenciar, e que sempre se sugere como atheist, ou agnostic...
Feche-se para mim... e nunca abra-me nenhuma porta... senão se tornará sujeito a minha entrada...
Não te tornes um seguidor, se não sabes o que lhe aguarda...és aguardado por uma força que o quer mais que tudo, entre a vida e a morte e que se puxardes , que seja, um fio de sua roca, arrastará a ti por toda a eternidade... por um caminho na escuridão...mas este não levarás a ti muito longe...
Não vês que não querem a ti por completo, mas sim apenas a parte que menos cuidas...
Não entendes o que são, não é??
Não compreendes o que somos??

***listening: Morbid Angel- Hell Spawn***

[mandag, juni 2]

E diga de meus dias o que é arremetido pelos meus ouvidos... e que não desejo jamais ouvir...

E diga de minhas noites dos suspiros que ainda ouvirei...
Aguarda-me após o crepúsculo para que caminhemos juntos novamente, por esse caminho que não se finda, nem volta ao seu recomeço, tente maravilhar meu olhos com o brilho dos seus enquanto olha ao longe...

tão longe quanto não possa imaginar...caia no sono sobre as flores e veja que há vida eterna para nossa ânima...
Veja que o sol já não queima,
Veja a lua a nos aguardar,
E que o irreal mais imoldável chega aos nossos olhos mesmo que estes estejam fechados...
Leia meus sentidos... Já que podes sentí-los tanto quanto eu...Envolva-me nessa noite sem fim em que finda sem que vejamos...
E volte a resnascer, tal qual o dia...
Tal qual a vida...
Meus lábios entreabertos aguardam a ti...

Amo-te...

In the shadow of the valley of death